domingo, 24 de abril de 2011

Afetos e Afetados

Algumas vezes por não recebermos afetos, caímos no egoísmo e cometemos o erro de guardarmos os carinhos que temos para nós mesmos e não o distribuímos. Esquecemos que quando guardamos o amor para si, ele apodrece, como quando acondicionamos maçãs em caixas de papelão.

Nós condicionamos as crianças a acumular carícias e amor e não as distribuir. É comum dizermos para as crianças. “Não deixe fulaninho brincar com seus brinquedos ele não deixa você brincar com o deles”. Somos maus acostumados a economizar carinhos e afetos. Temos a ideia errôneas de que eles acabarão por isso devemos poupá-los. Ainda assim muitas pessoas se casam querendo apenas receber amor, não dando amor, enclausurando o amor dentro de si. Não foram educados para entender que as trocas de afetos enriquecem as pessoas. Pois, desde pequenos somos educados a economizar carinho, afeto e atenção. Como no exemplo do carrinho, em que a criança é motivada a não emprestar, se não for rec eber algo em troca. Essa mentalidade esta totalmente errada.

Há pessoas que são carentes de afetos. Isso é o grande mau da modernidade, as pessoas estão cada vez se relacionando menos. Estudos feitos com crianças comprovam que algumas quando doentes, mesmo que tratadas, com medicações e médicos de qualidades, não se recuperam senão tiverem carinhos. Gestos de carinhos são terapêuticos. (Amanda N. Alves)

2 comentários:

  1. Muito legal esse texto ,parabéns Amanda ,leva a gente a rever algumas atitudes !
    Camila - 211MC

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    www.sociedadeemdesenvolvimento.blogspot.com
    beijos

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