Parece que já vi isso...

Todos já tiveram um Déjà Vu. Ou, pelo menos, sabem o que é. E qual é a explicação para esse fenômeno?

Para racionalistas, pelo motivo de possuirmos ideias inatas - que nascem conosco, o déjà vu é apenas o acesso a uma ideia que estava guardada. Isso dá a impressão de que já vivemos tal fato ou já vimos tal cena.
EX.: para o racionalismo, a imagem acima está em nossos cérebros desde nosso nascimento, mesmo que nunca a tenhamos visto.

Para empiristas, como o conhecimento é adquirido através das experiências, o déjà vu é uma montagem de sensações - imaginação, que se assemelha a algum fato ocorrido anteriormente. Portanto, essa sensação é como uma lembrança.
EX.: para o empirismo, a imagem acima, apesar de nunca antes ter sido vista, nos dá essa ideia porque nos faz lembrar de outro lugar descampado como este.

Mais uma vez, a mesma pergunta: Racionalismo ou Empirismo? Descartes ou John Locke? Matemática ou Ciências?
Com o que você concorda?

(Gabriel Guilherme)

Racionalismo

O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a idéia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.

Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins . Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.

O postulado do interesse coletivo elimina os conflitos de interesses (de classe, entre uma classe e seus membros e até de simples grupos de interesse) existentes em uma sociedade, seja em nome do princípio de funcionamento do mercado, seja como princípio orientador da ação do Estado. Abre espaço para soluções racionais a ‘problemas’ econômicos (de alocação de recursos) ou urbanos (de infraestrutura, da habitação, ou do meio ambiente) com base em soluções técnicas e eficazes. O Racionalismo é a doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-1831), por sua vez, identifica o racional ao real, supondo a total inteligibilidade deste último. Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

(Vitor Gomes A. Viana)

Empirismo

O Empirismo discorda da noção de ideias inatas, defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa e a idéia de que somente as experiências são capazes de gerar idéias e conhecimentos.

"Basta conhecer a matemática para entender o mundo", tudo tinha matemática que era dito pelo racionalismo. Saíram da "razão matemática", é usaram os cinco sentidos. Ou seja, o Empirismo é uma corrente filosófica que utiliza os cinco sentidos para explicar a realidade, acredita em verdades relativos, derivam de indivíduo para indivíduo.

Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.

Segundo John Locke, todos os seres humanos nascem com a mente em branco, ou seja, limpa. Com as experiências e conhecimentos adquiridos em vida é que a personalidade se forma. Logo, a sociedade interfere diretamente na formação dos indivíduos.

(João Pedro Napoli)

Um por todos e todos contra a Escola

O Racionalismo prega que devemos usar a razão para depois nos aventurarmos em qualquer situação que seja, estabelecendo uma relação afastada com tal coisa. E você quer saber qual é a maior instituição racionalista que existe?? ... a Escola!

Veja bem: nós, alunos, não devemos receber a informação do professor como um axioma, uma verdade absoluta incontestável, comprovada pela razão? Pois então. Qualquer pensamento ou atitude que é tomada contra esse dogma não é recriminado e tachado como errado? Isso mesmo.

A escola visa uniformizar tudo e todos. Tem a intenção de repreender qualquer forma de pensamento, ação ou até mesmo estilo de vida diferente do que defende o senso-comum, a razão. Por que isso? Porque o racionalismo defende que todos nós já nascemos com a capacidade de pensarmos logicamente e que as coisas são exatas e imutáveis, por isso não necessitamos de experimentar para obtermos o conhecimento.

Aí vem aquela velha pergunta... o que é melhor: o colégio ou a escola da vida? Racionalistas favorecerão os colégios e empiristas concordarão que a vida é a melhor escola de todas.
E você? É a favor da uniformidade da escola, dos axiomas, ou da liberdade da vida, das experiências?

(Gabriel Guilherme)

Crítica ao primeiro axioma cartesiano

O primeiro axioma cartesiano dizia "se penso, logo existo"... Portanto, o ser só existirá se pensar, se tiver a linha de raciocínio. Mas será mesmo assim? Muitas vezes as pessoas não agem como se estivessem fora da razão? Uma pessoa apaixonada, segue seu coração, não sua razão... Se a pessoa sofre, logo é algo de seu coração, e ela deixou a razão de lado; se uma pessoa mata a outra, concerteza não usou a razão. Logo, podemos concluir que nem tudo que fazemos é seguindo uma linha de raciocínio, porque se fosse assim, o mundo seria equilibrado demais, monótono demais... A vida é feita de incertezas, de erros, de falta de razão, logo o primeiro axioma cartesiano não poderia ser considerado um dogma.
(Karina Nogueira)

Tabula Rasa - John Locke

Tabula rasa é uma expressão latina que significa literalmente "tábua raspada", e tem o sentido de "folha de papel em branco". A palavra tabula, neste caso, refere-se às tábuas cobertas com fina camada de cera, usadas na antiga Roma, para escrever, fazendo-se incisões sobre a cera com uma espécie de estilete. As incisões podiam ser apagadas, de modo que se pudesse escrever de novo sobre a tabula rasa, isto é, sobre a tábua raspada ou apagada. Como metáfora, o conceito de tabula rasa foi utilizado por Aristóteles (em oposição a Platão) e difundido principalmente por Alexandre de Afrodisias, para indicar uma condição em que a consciência é desprovida de qualquer conhecimento inato - tal como uma folha em branco, a ser preenchida.

Já na Modernidade, o conceito será aplicado ao intelecto, na tese epistemológica que fundamenta o empirismo - vertente filosófica do século XVII, segundo a qual não existem ideias inatas, sendo que todo conhecimento se baseia em dados da experiência empírica

(Vitor Gomes A. Viana)

Ética

A Ética ou filosofia moral é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais, construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. O termo ética deriva do grego "ethos" (caráter, modo de ser de uma pessoa). 

A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado, está relacionada com o sentimento de justiça social. 

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético, já em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos.  

Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver como a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público.

Outros pápeis da ética são por exemplo quando tem sido aplicada na economia, política e ciência política, conduzindo a muitos distintos e não-relacionados campos de ética aplicada, incluindo: ética nos negócios e Marxismo. Na Filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom. Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. 

(João Pedro Napoli)  

Menores criminosos devem ser julgados como adultos?

A redução da maioridade penal vai solucionar o problema da criminalidade?De acordo com uma pesquisa encomendada pelo senado federal,
uma ampla maioria 87% da população é favorável a revisão dos critérios de maioridade penal.
No brasil a partir de 12 anos, o infrator pode ser culpado de crime, mas, dos 12 aos 18 anos,
o acusado cumpre pena em instituições para adolescentes.
A pena máxima é de três anos de internação, de acordo com o ECA (Estatuto de criança e adolescente).Em Abril/2007 a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado
aprovou a PEC (Proposta de emenda constitucional),
que altera o artigo 288 da Constituição Federal para reduzir a maioridade no Brasil,
atendendo a pedidos da população brasileira.
A PEC tem que ser aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados para virar lei.Será que resolveremos o problema da criminalidade,
do menor abandonado pelo poder público,
e da sensação de insegurança? 

( Natália e Mariane )

Carne e Unha...

Para Platão, toda alma tem uma outra que a completa totalmente (alma gêmea). Esse pensamento platônico veio da ideia de que todas as almas são pedaços da alma "pura" de Deus, que se separam para ocuparem os corpos.

Durante toda a vida dos corpos, as almas se "caçam", para poderem se completarem. Quando se encontram, Platão diz que os corpos estão APAIXONADOS, visto que, na sua opinião, o AMOR só acontece quando as almas voltam juntas para Deus.

Veja abaixo a campanha da Vivo, em homenagem ao Dia dos Namorados:

Você concorda com essa ideia conhecida como o Amor Platônico? Acredita que existam "almas gêmeas"? Ou crê que os corpos, apenas, também podem se amar? Dê sua opinião.

(Gabriel Guilherme)

Frases da "Hipótese do sonho"

" Toda vez que estou sonhando, eu não sei que estou sonhando. " 

" Se nunca sei que estou sonhando, quando estou sonhando, posso estar sonhando agora. "

" Se eu posso estar sonhando agora, logo o que fiz até hoje pode ser um sonho, tudo pode ser FALSO! " 

" Não posso confirmar nada, porque tudo pode ser um sonho. " 

" Se eu sonho e se eu duvido, eu estou pensando, se estou pensando, existo. " 

Conclusão:  " Penso, logo existo. "
 
(João Pedro Napoli)

Charge

(Sara Batista)

Sonho Real. Será?!

Descartes foi um dos mais importantes filósofos e matemáticos da Idade Moderna, porque rompeu com o teocentrismo da Antiguidade e adotou o antropocentrismo racionalista como base para suas teorias.
 
Como primeiro passo, Descartes duvidou de tudo e de todos, para, pouco a pouco, comprovar ou não as certezas que possuía antes. Esse foi o 'start' para a sua teoria: a Hipótese do Sonho. Ele dizia: "quando estamos num sonho, achamos que é a realidade. Por isso, podemos estar sonhando agora".

Porém, através de deduções lógicas, o filósofo chegou a uma conclusão, a uma verdade absoluta: "se tudo que 'vivo' é um sonho, posso afirmar que quem pensa o sonho sou eu". Dessa afirmação surgiu a famosa frase "Penso, logo existo", que conceitua o primeiro Axioma Cartesiano (dogma de Descartes que afirma sua existência).

Posteriormente, como consequência do primeiro axioma, Descartes pensou que, se ele existia como um pensamento, deveria haver um corpo que produzisse tal pensamento. Esse é o 2º Axioma: ele existia como corpo e pensamento. Senão, ele teria de aceitar a hipótese absurda de que pensamentos ficassem soltos por aí... 

Então.. Esse é o início da teoria cartesiana. Você concorda com essa parte do pensamento de Descartes ou não? Você acredita que tudo isso que vivemos é apenas um sonho? Dê sua opinião.

(Gabriel Guilherme)

Lógica

Lógica pode significar pensamentos, idéias, argumentos, é uma ciência muito ligada á filosofia, o pensamento é a manifestação do conhecimento, também é a designação para os estudos de sistemas de raciocínio.

A lógica foi criada por Aristóteles para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados. 

Existem vários tipos de lógicas: formal, material, matemática, filosófica, de predicados, de vários valores, entre outras. 

A lógica filosófica distingue-se da lógica aristotélica, não estuda problemas levantados por lógicas particulares, mas problemas filosóficos, são problemas centrais. A lógica elementar é usada como instrumento pela filosofia, para garantir a validade da argumentação. A lógica filosófica está muito mais preocupada com a conexão entre a linguagem natural e a lógica.

(João Pedro Napoli)

Diferença Social

Onde as crianças dormem:


Senegal

5th Ave., NY

Katmandu, Nepal

Tóquio, Japão

Roma, Itália

Phom Phen, Camboja

Rio de Janeiro, Brasil

(Sara Batista)

As Aparências Enganam

Platão, um dos maiores, senão o maior filósofo existente, devido a suas teorias, influencia até hoje praticamente todo o ocidente do Planeta Terra.

Ele elaborou uma tese de que o ser-humano dividia-se em duas partes: o Corpo, que 'percebia' o Mundo dos Sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e a Alma, responsável pelo Mundo das Ideias. Platão dizia que o Mundo das Ideias era perfeito e que tudo que pertencia ao Mundo dos Sentidos não passava de uma cópia imperfeita de uma única ideia original.

Baseado nesses pensamentos, Platão criou a 'figura' de Deus para explicar os elementos que já existiam antes da humanidade, como as árvores, o Sol, a água, etc.. Para ele, Deus era uma Alma Pura, já que não possuía Corpo, e Eterna, porque não tinha nascimento nem morte.



Conclusão:
Platão defendia que para uma pessoa, um filósofo alcançar a sabedoria, ele deveria se desprender do Mundo dos Sentidos e viver apenas no Mundo das Ideias. Para o filósofo, todos os seres-humanos já possuem todas as Ideias existentes no mundo consigo (já que somos um pedaço da 'alma pura' de Deus) que, porém, são atrapalhadas por nossos sentidos.

Você concorda com a teoria de Platão? Opine.

(Gabriel Guilherme)

Platão Πλάτων

Foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles; Platão era um apelido que, provavelmente, fazia referência à sua característica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.

(Vitor Gomes A. Viana)

Manifesto Comunista - Características de Marx

O nazismo é Nacional Socialismo, todas as profecias de Marx eram falsas, suas propostas para melhora de vida geraram miséria. 

O conceito de Materialismo Histórico nasceu da proposta de que os fatores economicos são preponderantes na história, Marx inverteu a ideia de Hegel que dizia que é a consciência do homem que determinava a vida e garantiu que o estado marxista diminuiria. 

Marx tinha um filho com a sua empregada, que não podia comer na mesma mesa e sua filha "legítima" namorava um latino, que ele nem queria ver, dizia que os latinos-americanos eram nojentos, dizia-se "pai dos operários", mas odiava pobres.   

Marx dizia que a revolução somente se faria por meio da violência, garantiu que o socialismo enterraria a ideia de Deus, todo corpo teórico do marxismo é muito frágil, tudo é mera propaganda de um mundo melhor.

(João Pedro Napoli)

A desigualdade social

A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.

O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.

Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis.

Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.

Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, se tornando um investimento na qualificação do indivíduo.

Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.

A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não tem como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.

( Natália e Mariane ) 

filosofia , filosofo e sábio

                                                                                     O que é a filosofia?

A filosofia surge na Grécia Antiga como uma atividade especial do homem sábio, o amigo do saber (filo + sophia = amor à sabedoria). Desde então inúmeras foram as tentativas de definir exatamente o que procura e o que faz um filósofo. Todos reconhecem a sua importância e a imensa utilidade, são porém imprecisos e divergem em relação a determinar qual a sua verdadeira ciência. Aristóteles, discípulo de Platão e fundador do Liceu, uma escola voltada para o saber e a ciência que ele instalou em Atenas no século IV a.C., fez uma das mais claras exposições sobre as qualidades da filosofia.

O filósofo é um conhecedor

A principal característica que Aristóteles vê num filósofo é que ele não é um especialista. O sophós, o sábio, é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma ciência específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do cosmo e da physis, a natureza, como as que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua bela forma e esplendor (a verdade entre os gregos está associada ao belo).

O que vem a ser um sábio?

O que distingue o sábio é que ele tem o conhecimento das coisas mais difíceis. Entender que o fogo queima ou que a chuva molha é algo comum a qualquer um pois sentir, ter sensações, é algo universal entre os homens, mas possuir as noções mais exatas das causas últimas e ser capaz de dar conta delas, transmitindo-as pelo ensino, esse sim é um apanágio, uma virtude do homem sábio. Ele também se distingue do teólogo na medida em que o seu objetivo e atingir a verdade e não forjar um dogma (algo que não se pode discutir ou questionar).


(Vitor Gomes A. Viana)

O Lado Oculto do Socialismo

IDEIA COMUM: no socialismo, a sociedade seria justa, todos ganhariam salários iguais, visto que a propriedade seria coletiva e ninguém seria miserável.

... era isso o que era pregado por Marx e seus "colegas" socialistas, porém poucos falam do que realmente o comunismo representava para as sociedades que o adotavam.

Para início de conversa, Marx, apesar de dissertar a favor do proletariado, era de origem burguesa e, em casa, tinha um filho bastardo com a empregada, que era tratado com desprezo, assim como seu genro latinoamericano.

Também foi capaz de forjar as estatísticas econômicas da Inglaterra para tentar implantar o comunismo no país, visto que, mesmo com as crises capitalistas (por sinal, superadas), tal economia vinha crescendo. 

OS RESULTADOS OBTIDOS:
1- todos os países em que se firmou tiveram suas economias fracassadas e a população exposta à tirania de seus governantes, à corrupção e à miséria.
2- o regime socialista mais famoso da história foi o nazismo, que massacrou milhares de judeus, alegando serem eles de uma classe inferior. (obs: o socialismo "dizia" que não havia diferença entre classes)

Agora, com mais informações sobre o socialismo/comunismo, podemos avaliar com mais firmeza o que seria realmente melhor para a sociedade. Dê sua opinião.

(Gabriel Guilherme)

Sociedade de consumo

Ao ponto de vista negativo, as sociedades de consumo, se tratam de um tipo de sociedade que se "rendeu" frente às forças do sistema capitalista, sua massa de consumidores que se pode influir através de técnicas de marketing, inclusive chegando à criação de "falsas necessidades" entre eles. Do ponto de vista ambiental, a sociedade de consumo se vê como insustentável, implica um constante aumento da extração de recursos naturais, e do despejo de resíduos, um impacto desta sociedade de consumo ao meio ambiente e a sociedade em geral é os lixos tecnológicos, que também prejudica muito a natureza.

Ao ponto de vista positivo, as sociedades de consumo, se manifestam no incremento da renda nacional, possiblitam que um número cada vez maior de pessoas adquiram bens cada vez mais diversificados. Facilitando o acesso a uma maior quantidade e qualidade de produtos por uma parte maior da sociedade, se estaria produzindo uma maior igualdade social. 

(João Pedro Napoli)

Os Miseráveis têm seu papel

  

No livro O Manifesto Comunista, Karl Marx estabeleceu uma relação entre Exploração, Salário e Mais-Valia, que pode nos parecer errada, mas faz sentido.

Diferentemente do que a maior parte da população pensa, não é o baixo salário que gera a miséria, e sim a miséria que mantém baixos os salários. Isso ocorre porque no "mercado" de trabalho, os operários são vistos apenas como "mercadorias".

Essa é a lei da Oferta e Procura:
- quanto mais donos da força de trabalho desqualificados existirem, menor será o salário pago a eles, porque qualquer outra pessoa poderia fazer seu trabalho caso eles pedisses aumento salarial. 

- quanto menos pessoas qualificadas, estudadas, etc. existirem, maior será o salário delas, porque se alegassem baixo salário e se demitissem, seria muito mais difícil achar outro profissional para seu cargo.

Concluindo, os miseráveis são necessários na sociedade capitalista, pois são eles que ocupam os cargos como "sub-espécies". Essa Exploração serve como base para a manutenção dos baixos Salários, porque gera desigualdades entre a qualidade de cada operário. Os baixos salários Desvalorizam essa camada social, que fica propensa à exploração. 

Essa relação é cíclica:
Exploração - Baixo Salário - Desvalorização - Exploração...

Você concorda com essa teoria marxista? Por quê?

(Gabriel Guilherme)

Era um Garoto - Os incríveis / Guerra

Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones
Girava o mundo sempre a cantar as coisas lindas da América
Não era belo mas mesmo assim havia mil garotas a fim.
Cantava Help and Ticket to ride, oh! Lady Jane and
Yesterday
Cantava viva à liberdade, mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra o separou, fora chamado na América.
Stop! Com Rolling Stones, stop! com Beatles songs.
Mandado foi ao Vietnã, lutar com vietcongs.
Tatá-ratatá...

Era um garoto que como eu amava os Beatles e os
Rolling Stones
Girava o mundo mas acabou, fazendo a guerra do Vietnã
Cabelos longos não usa mais, nem toca a sua guitarra e
sim
Um instrumento que sempre dá a mesma nota ra-tá-tá-tá
Não vê amigos, nem mais garotas, só gente morta caída
ao chão
Ao seu país não voltará, pois está morto no Vietnã.
Stop! Com Rolling Stones, stop! com Beatles songs
No peito um coração não há, mas duas medalhas sim.

Tatá-ratatá...
Ra-tá-tá-tá tá-tá

Essa música conta a história de uma pessoa normal ,que gostava das mesmas coisas que outras ,mas teve que ir para guerra ''resolver'' os problemas do seu país ,no qual o principal representante do país não participa pessoalmente ,muitas pessoas morrem  pelo seu país e que muitas vezes quem cria esses problemas não participa ,se esses problemas nao tivessem acontecido por causa do capitalismo ,nunca teríamos guerras e pessoas mortas em vão , e você o que acha disso ?

(Vitor Gomes Almeida Viana)

Quanto custa a felicidade ?

A ciência desmistifica o antigo ditado de que "o dinheiro não traz felicidade". Vários estudos indicam que a renda torna a vida mais satisfatória, embora não garanta a felicidade a ninguém. Há quem diga que R$ 11 mil por mês seria o número mágico. Mas renda demais também gera problemas

Não é de hoje que a felicidade frequenta o universo dos sonhos, da música, da poesia e da literatura. Há apenas 40 anos ela pisou em solo acadêmico, no qual é objeto de investigação em economia, psicologia, ciências políticas e medicina. Em geral, todos os estudos têm uma pergunta em comum: o que faz alguém ser feliz? Ao longo das décadas, os pesquisadores ofereceram várias respostas. A mais recente, realizada em 2010 pela Wharton School, da Pensilvânia, a mais antiga e conceituada escola de administração dos Estados Unidos, afirma, taxativamente, que o dinheiro traz a felicidade.

Para chegar a essa conclusão, os norte-americanos examinaram dados de 140 países e constataram que quanto mais dinheiro a pessoa tem, mais satisfeita ela está com a vida - o que vale para um cidadão brasileiro, dos EUA ou de qualquer outro país do mundo. A felicidade está baseada na renda absoluta (ter renda). Por isso, depende muito da prosperidade econômica e da distribuição de renda do país onde se vive. Assim, quanto mais rica a nação, mais felizes são os cidadãos.

 Não há dúvida de que quem nasce em um país desenvolvido tem uma vida bem mais fácil. "Nos EUA, por exemplo, não temos de nos preocupar com o fato de nossas crianças estarem morrendo, como acontece em alguns países subdesenvolvidos. Nem temos de ganhar a vida por meio do trabalho manual", afirma Wolfers.

O estudo avaliou como as pessoas se sentiam em relação à vida entre os anos de 2005 e 2009, e colocou o Brasil à frente de nações como os EUA, a França, a Espanha e a Itália. Nas Américas, o país ficou atrás só da Costa Rica e do Canadá, na 6ª e 8ª colocações, respectivamente. A Dinamarca, na época, era a campeã do bemestar, seguida da Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda. No rol dos países carentes, o Togo (África) é o campeão da infelicidade, seguido pelos países africanos Burundi e Comores, e pelo Camboja (Ásia).

Para as famílias norteamericanas alguns dos principais fatores de felicidade são: renda, plano de saúde, casamento, filhos e educação superior.

Anteriormente, em 2008, a Gallup já havia feito uma pesquisa em 132 países sobre o estado de satisfação pessoal e o estado de felicidade (The Well-Being Index), Essas informações foram processadas em um banco de dados e as respostas foram colocadas em um gráfico. Por meio dele, os cientistas constataram que quanto maior o nível de renda per capita, maior é o grau de satisfação. Aí, também a Finlândia, a Noruega, a Nova Zelândia, os EUA e a Itália apresentam índices de satisfação mais altos, enquanto Haiti, Congo, Quênia, Camarões e Angola, muito baixos.

O banco de dados da Gallup serviu de base para o estudo do economista Angus Deaton, da Universidade de Princeton (EUA), e do psicólogo Daniel Kahneman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2002. Determinados a saber até que ponto o dinheiro compra a felicidade, os dois analisaram 450 mil respostas de mil norte-americanos, coletadas entre 2008 e 2009, definindo o "preço da felicidade": uma renda anual de até US$ 75 mil (cerca de R$ 130 mil, ou R$ 11 mil mensais). Como fatores geradores de felicidade os entrevistados destacaram, aleatoriamente: renda, religião, maturidade, casamento, plano de saúde, filhos e educação superior. Como fatores de infelicidade nos Estados Unidos foram indicados: solidão, problemas de saúde, dor de cabeça, vício de fumar, sustentar família, obesidade e divórcio.

O mais interessante é que, a partir do patamar de R$ 11 mil, mais riqueza não significa mais felicidade. O importante, portanto, não é ser rico e sim não ser pobre. O estudo aponta que a alta renda não garante a felicidade, embora torne a vida mais satisfatória. Em contrapartida, a baixa renda - um salário mensal abaixo de R$ 11 mil - compromete o bem-estar emocional em casos de divórcio e doenças.

( Mariane e Natália ) 

Fetichismo

Na teoria comtiana, o fetichismo corresponde à primeira etapa do estado teologico. Na teologia, segundo Comte, as concepções humanas referem-se a entidades supranaturais , buscando conceitos e respostas absolutos (ou seja: não-relativas). O fetichismo, em particular, atribui características antropomórficas a todos os seres, isto é, todos os seres (vivos ou não) são percebidos como vivos e dotados de vontade.

Na teoria maxista, o fetichismoé o processo pelo qual a mercadoria, no capitalismo, um ser inanimado, passa a ser considerado como se tivesse vida. As relações sociais deixam de ocorrer entre indivíduos, mediadas pela mercadoria, mas tornam-se relações meramente entre as próprias mercadorias, sendo os seres humanos meros intermediários no processo econômico geral. Com isso ocorre a desumanização do ser humano no capitalismo, com a ilusão de que não há relações humanas (isto é, sociais) no que se refere à mercadoria.

( Natália e Mariane ) 

Trabalho

Trabalho é a forma de sustentação da sociedade, tem uma divisão que é desigual:

 A) Proprietários dos meios de produção (Terras, comércio, indústria e capital).

B) Proprietários da força de trabalho (Mão-de-obra).

Desta divisão, o maior meio de produção é o que mais possui destaque, quem produz é quem faz a mão-de-obra para o serviço. Se baseiam na teoria que é o processo dialético. Classes são estruturas sociais criadas para o trabalho, a sociedade tem a enfrentar o objetivo de revolução de eliminar as classes, o que sustenta a sociedade é o trabalho que é obrigátorio, todos trabalham.

Como eliminar a desigualdade?

Com a propriedade que é coletiva, pertence a todos (comunista).

(João Pedro Napoli)

Conflitos Religiosos

É comum ouvirmos falar de diversos conflitos causados por motivos religiosos.
O que deveria ser a algo a unir as pessoas, acabou gerando uma separação muito maior da sociedade. Alguns acreditam que a solução seria o fim das religiões, outros porém acham que o motivo real é a ganância, que cada vez mais separa os homens.
A verdade é que em parte o fim das religiões seria uma solução, mas não se pode deixar de considerar que, ao invés de religiosos, algumas vezes esses conflitos são muito mais econômicos, portanto a eliminação de uma sociedade gananciosa seria a saída.
Mas e você, o que você acha ?

(Sara Batista)

A Reprodução do Pod

A REPRODUÇÃO DO PODER

Nildo Viana

“A primeira razão porque os homens servem de bom grado é que nascem servos e são criados como tais”.

Etiene La Boétie

 

vc concorda com isso ? (Amanda N. Alves )

O que se come em 1 semana

1 – Alemanha: Família Melander de Bargteheide.
Despesa com alimentação em 1 semana: 375.39 Euros / $500.07 dólares



2 – Estados Unidos da América: Família Revis da Carolina do Norte
Despesa com alimentação em 1 semana: $341.98 dolares

3 – Italia: Família Manzo da Secília
Despesa com alimentação em 1 semana: 214.36 Euros /  $260.11 dolares

4 – México: Família Casales de Cuernavaca
Despesa com alimentação em 1 semana: 1,862.78 Pesos / $189.09 dólares

5 – Polónia: Família Sobczynscy de Konstancin-Jeziorna
Despesa com alimentação em 1 semana: 582.48 Zlotys / $151.27 dólares

6 – Egito: Família Ahmed do Cairo
Despesa com alimentação em 1 semana: 387.85 Egyptian Pounds / $68.53 dólares

7 – Equador: Família Ayme de Tingo
Despesa com alimentação em 1 semana: $31.55 dólares

8 – Butão: Família Namgay da vila de Shingkhey
Despesa com alimentação em 1 semana: 224.93 ngultrum / $5.03 dólares

9 – Chade: Família Aboubakar do campo de refugiados de Breidjing
Despesa com alimentação por semana: 685 Francos / $1.23 dólares

Amanda N. Alves

"Zé Ninguém" - Não é o que diz a etiqueta



Para Karl Marx, a Alienação é um dos pilares que devem ser combatidos na sociedade para que vigore o Comunismo.

Incluído no conceito de Alienação está o Fetiche, que é a crença de que objetos ou elementos transferem ou ampliam poderes e habilidades aos seres que os possuem.

É devido ao fetiche que as pessoas têm se tornado exteriorizadas ou coisificadas, ou seja, buscam objetos que lhe agreguem valor material ao invés de buscar significância como um ser, no seu interior.

Agora vamos a um exemplo prático:
- Uma pessoa que anda por aí com um boné enorme, às vezes até maior que a própria cabeça, com a logomarca estampada enormemente, visa ser reconhecida pelo que é ou pelo que possui? Pois então. Ela mesma põe seu boné a um nível de importância maior que si.

As consequências:
- Um assaltante, a mão armada, que também quiser o boné, se importará mais com o objeto ou com a pessoa? Provavelmente essa situação vai acabar com tiro, porque a pessoa, como um "nada" que é, preferirá proteger o boné a si mesmo, afinal... ele "existe" por causa do boné.

 Agora reflita sobre isso.
Quem está certo e errado nessa história?
Você também se acha coisificado, um fetichista?
Acha que um boné põe o poder em suas mãos?
...Opine.

(Gabriel Guilherme)

Pensamentos

Racionalismo 

Questiona a autoridade da Igreja e o saber aristotélico, assume uma atitude polêmica. Só a razão é capaz de conhecer. Preocupa-se com sujeito cognoscente mais do que com o objeto conhecimento. Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.

Antropocentrismo

O homem moderno coloca a si próprio no centro dos interesses e decisões. Dá-se a laicização do saber, da moral, da política, estimulada pela capacidade de livre exame. Surge na Idade Moderna á preocupação com a "consciência da consciência". Surgimento de novo homem. Antropocentrismo vem do Renascimento.

Saber ativo

O conhecimento não parte de noções e princípios, mas da própria realidade observada e submetida a experimentações. Da mesma forma, este saber deve retornar ao mundo para transformá-lo. Dá-se a aliança da ciência com a técnica.


(João Pedro Napoli)

Padrão de Beleza

Não é de hoje que somos sistematicamente dominados pela ditadura da beleza e pela valorização da estética. Olhamos nas telas da TV, nas páginas das revistas, dos jornais, nos sites de entretenimento, nas peças publicitárias e encontramos corpos expostos como o ideal da perfeição. Imagens essas, que refletem minimamente os padrões reais da população.
Muitas pessoas, principalmente mulheres, cultuam o corpo. Algumas chegam a viver diariamente dentro clínicas estéticas, salões de beleza e academias. Sem falar da dieta alimentar, que é seguida a risca. Todas almejando os mesmos objetivos: buscar nas atividades físicas e nos melhores tratamentos o “corpo perfeito”, ideia que a mídia impõe na sociedade, desde 1980, época em que a beleza ganhou mais espaço nos holofotes.
O problema começa a partir do momento em que a pessoa começa a prejudicar a própria saúde para conseguir aquilo que ela acredita ser bonito. A busca desenfreada pela “beleza perfeita” pode vir a gerar um fanatismo doentio, e isso acabou e ainda acaba com a vida de muita gente. Existem doenças que estão ligadas diretamente a isso, como por exemplo a anorexia e bulimia, que afetam principalmente jovens de 12 a 25 anos e em 90% dos casos mulheres.
A questão é que, aparentemente, a mídia é colocada como a "vilã" desse problema, como se fosse a mídia que impõe os tais padrões de beleza, mas será que é a mídia que tem a culpa ? Não seria a sociedade em si ? Dê sua opinião.

     

(Sara Batista)